terça-feira, 21 de junho de 2011

Dia seguinte...

Quando acordei, ele já não estava mais. Tudo que passamos havia se tranformado em um frio Olá. Promovi encontros aparentemente espontâneos só para contemplá-lo um pouco mais. Efim, o que eu temia não tratou de delongar. Naquele instante, na mesa do bar outra pessoa apareceu. Eu tentei dizer através do meu olhar, que eu ainda sentia algo, mas de nada adiantou. Então jurei que se presenciasse algum afeto, nunca mais pisaria ali, e nem perderia meu olhar em sua imagem. E assim procedeu a noite. Não me privei de admirá-lo. Mas não mais permitirei ao meu coração que se acelere quando o vir. Pois se ele não pôde compreender meu olhar, que dirá meu coração.

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